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Lays coloca fundamento bloqueio como meta e já vê resultados

Quando a gente fala em paredão, querendo se referir a um super bloqueador ou bloqueadora, eu imagino que venha imediatamente nomes como Thaisa ou Carol a sua cabeça. E eu te entendo perfeitamente. Essas são jogadoras que sempre se destacam neste fundamento. Mas, dessa vez vamos falar de Lays. A central do Fluminense é o atual destaque no bloqueio na Superliga de vôlei 2021/2022.

Aos 27 nos, a paulista vem dando o nome em todo o turno da competição e aparece como a melhor jogadora no bloqueio, com 48 pontos marcados neste fundamento. As outras duas super centrais aparecem logo abaixo. Carol em segundo com 44 e Thaisa em terceiro, com 43. A disputa promete neste returno, que terá início na próxima sexta-feira (07.01).

E se você pensa que esse bom resultado individual se deve a uma consequência do trabalho, se engana. Antes de começar a temporada, Lays colocou esse crescimento no bloqueio como meta. Até porque bloquear não é exatamente a ação preferida da jogadora.  

“Meu fundamento preferido é o ataque. Eu amo atacar, principalmente china. Mas, antes da temporada começar, antes mesmo de fechar com o Fluminense, independentemente de para onde eu iria, eu coloquei como meta melhorar e focar no bloqueio”, contou Lays, com exclusividade ao site Na Nossa Rede.

Lays ataca em jogo contra o Sesi Vôlei Bauru (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

A temporada atual, claro, é considerada especial, mas a jogadora faz questão de dar a devida importância a todos os momentos vividos em sua carreira.

“Eu acho que todas as temporadas são especiais e tem o seu valor, mas com certeza essa está sendo a melhor fase da minha carreira sim. Isso é resultado de uma construção e entrega diárias”, afirmou Lays.

O bom convívio no dia a dia do time também tem sido fundamental para o sucesso. Segundo Lays, a chegada ao Fluminense nesta temporada foi absolutamente tranquila, assim como a adaptação.

“Eu amo esse time, tanto as meninas quanto a comissão, o clube, a torcida, enfim, me sinto muito bem e acolhida aqui e acredito que tudo influencia. É sobre fazer o que ama e amar o que faz”, disse Lays.

Lays comemora ponto no time onde se sente em casa (Foto: Mailson Santana/Fluminense FC)

Para chegar a este momento da carreira, a central contou com uma participação mais do que especial: a de sua mãe, Miralva Maria. O início foi só aos 16 anos, o que pode ser considerado tarde para a maioria dos atletas, e através da paixão de Miralva pelo voleibol.

“Minha mãe sempre gostou muito de voleibol, muito mesmo. Ela é apaixonada. Em 2010 estávamos em um mercado e ela encontrou algumas meninas uniformizadas e pediu informações. Era um projeto que tinha em Taboão da Serra, onde comecei a treinar por alguns meses e logo em seguida fiz peneiras. Em 2011 comecei a jogar federação paulista pelo Ibirapuera, onde criei um laço e um amor muito grande pelo esporte e pelo o que ele proporciona. Depois joguei meu primeiro ano de juvenil em Taubaté e o segundo no Pinheiros, que foi marcante na minha vida. Ganhamos o Paulista Juvenil invictas, nosso time era incrível, e assim, acabou a boa fase que é a base”, se divertiu Lays.

E Miralva não é fundamental só para a carreira de Lays, é claro. Além de incentivadora, a mãe coruja acompanha absolutamente todos os jogos da filha e a pessoa mais importante na vida da jogadora. “A minha mãe é tudo para mim. Ela acompanha todos os jogos, pessoalmente sempre quando dá, ou pelas telinhas. E se deixar assiste a reprise 10 vezes e nem é meme”, concluiu Lays.