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Sada Cruzeiro é bronze e Perugia, do central Flávio, é campeão do Mundial de Clubes

O último dia de Campeonato Mundial de Clubes masculino de vôlei contou com confrontos nacionais no Ginásio Divino Braga, em Betim (MG). Na disputa de terceiro, os brasileiros Sada Cruzeiro e Itambé Minas. Na decisão do título, os italianos Perugia e Trentino. Melhor para o time cruzeirense, que ficou com a medalha de bronze, e para o Perugia, time do central brasileiro Flávio, que faturou o troféu de campeão.

No primeiro jogo do dia, o time da casa venceu os minastenistas por 3 sets a 1, de virada: 29/31, 26/24, 25/21 e 25/19. A decisão pelo terceiro lugar começou sem o oposto Wallace, que sentiu as costas e precisou tomar remédio para conseguir entrar em quadra apenas na reta final da parcial. Mesmo assim, Wallace foi o maior pontuador da partida, com 23 pontos.

“Acordei com as costas doendo, mas achei que, conforme a gente fosse aquecendo, fosse melhorar, mas no primeiro ataque de rede eu vi que não ia dar. Ainda ataquei mais duas, três bolas e não melhorou. É ruim. Naquele momento a gente fica com um sentimento de frustração porque valia uma medalha, a gente sabia da importância”, disse Wallace.

Wallace, camisa 8, foi o maior pontuador na disputa de terceiro (Foto: Guilherme Cirino/Na Nossa Rede)

O oposto contou com o suporte do fisioterapeuta Alysson Zuin, além de medicamento e conseguiu jogar e ajudar bastante a equipe cruzeirense. “Tomei o remédio, o Zuin fez uma mobilização comigo, depois, no finalzinho do primeiro set eu já estava me sentindo melhor. Fiz uns testes, dei uns saltos, não doeu, então não dá para falar que eu fui no sacrifício porque realmente não estava doendo mais”, detalhou Wallace.

Humilde, o oposto do Sada Cruzeiro fez questão de afirmar que a sua presença em quadra é mais importante pelo lado emocional do que na quantidade de bolas que vira – apesar dos 23 pontos em três sets.

“A questão da liderança, que eu aprendi a ser e a fazer dentro de quadra, com o Filipe me ajudando, acho que faz mais diferença do que propriamente o jogo em si, o tanto de bola que eu recebo ou que eu rodo. Liderar, chamar o time para dentro em um jogo como esse é difícil. Mas, o nosso time conseguiu fazer isso muito bem”, afirmou o jogador.

Perugia, de Flávio, levanta a taça

No segundo confronto do domingo, o Perugia dominou a maior parte do jogo e derrotou o tradicional Trentino também por 3 sets a 1, também de virada (20/25, 25/23, 27/25 e 25/19). O central Flávio, da seleção brasileira, foi responsável pelo último ponto, o que deu o título ao time italiano, e comemorou o fato de estar em casa e ter a família por perto.

Flávio brilhou e foi campeão com o time italiano do Perugia (Foto: Guilherme Cirino/Na Nossa Rede)

“Que ano. E ele ainda não acabou. Falta aí meta do mês ainda, muitos jogos pela frente, mas, com certeza está sendo um ano muito especial. Hoje é um dia muito especial. Campeão mundial de clubes, com o time do Perugia, estou realizando muitos sonhos hoje, estou jogando em um dos melhores times do mundo, em casa, vencemos, formos campeões, com a minha família toda assistindo, realmente hoje é um dia muito especial para mim”, disse Flávio.